A medicina regenerativa muitas vezes necessita de três principais fatores para promover sua função terapêutica adequada: células-tronco, biomateriais e sinalizadores.
As células-tronco armazenadas com antecedência são a peça principal nessa terapia. São elas que irão se transformar em outros tipos de células ou desempenhar os potenciais regenerativos na região necessitada.
Porém, muitas terapias podem necessitar de uma “casa”, plataforma ou veículo para as células se alojarem e realizarem suas funções. No caso de reconstrução de pele, por exemplo, não basta ter células-tronco no local, mas precisa também de uma estrutura para as células ficarem e desempenharem o processo regenerativo no local. Por isso, biomateriais, como implantes, membranas, ou hidrogéis, por exemplo, são bastante importantes em determinados tipos de terapia celular.
Com tudo isso, ainda precisamos dizer para as células no que elas devem se transformar. Isso pode acontecer dentro do laboratório da R-Crio, ou no próprio corpo do paciente. Por isso, sinalizadores químicos, como proteínas e/ou fatores indutores, vão dizer para as células-tronco qual tipo de célula elas devem formar (osso, pele, músculo, cartilagem etc). Esses sinalizadores podem ser introduzidos no laboratório ou serem liberados diretamente pelo biomaterial.
